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X4: Pacote Emissário apresentou uma nova fragata furtiva, desenvolvida em conjunto pela Federação Argon e pelo Ministério das Finanças Teladi. Além de seus recursos avançados - a postura de Disfarce, os protocolos de camuflagem de facção e um interior totalmente explorável - a Emissário se destaca pela forma como seu design combina eficiência de alta tecnologia com uma sensação de espaço real e funcional.
Hoje, vamos dar uma olhada nos bastidores do processo de criação da arte conceitual da Emissário, criada por Jerzy e Yari, artistas conceituais da Egosoft. Conversamos com eles para saber mais sobre o processo de design e os desafios envolvidos.
Manto e Adaga
Durante as primeiras explorações, a equipe desenvolveu a ideia da Emissário ter dois modos contrastantes — internamente apelidados de "manto e adaga".
"O modo de camuflagem elegante permite que a nave deslize silenciosamente sob o radar", explica Jerzy.
"Ao alternar para o modo normal, as 'mandíbulas' se abrem - uma aparência agressiva e pontiaguda que revela os sistemas de armas prontos para disparar."
Essa dualidade visual se tornou uma característica que definiu a silhueta da nave: calma e aerodinâmica para a furtividade, afiada e perigosa durante o combate.
Um mundo compacto dentro de uma nave
A Emissário apresenta um dos interiores mais exploráveis de X4, projetado para proporcionar a sensação de um ambiente real e independente. Cada cômodo e corredor tem uma função específica, refletindo o papel da nave como uma fragata furtiva, desenvolvida para operações delicadas.
"O interior da Emissário foi imaginado como um ambiente submarino", explica Yari.
"Nós estreitamos os corredores, mantendo os cômodos principais mais abertos."
"Esse contraste dá a sensação claustrofóbica e espaçosa de uma nave de verdade", acrescenta Jerzy.
Essa combinação de passagens estreitas e áreas com espaço mais generosos cria um ritmo que reflete o propósito furtivo da Emissário: compacta, mas sofisticada.
Dos aposentos do capitão aos corredores e a cabine, o design enfatiza proporções compactas e módulos interligados, dando à nave uma atmosfera funcional e fundamentada que dá todo o suporte à sua tecnologia avançada e ao seu perfil de missão.
Projetando na Grade
Nos bastidores, o design do interior não se resumiu apenas à aparência. A equipe teve que conciliar as formas angulares e modulares da Emissário com o sistema de grades internas do jogo.
"Construímos grande parte do interior em ângulos de 30° e 60°", lembra Yari.
"Isso deu personalidade aos espaços, mas foi complicado - esses ângulos não se alinham facilmente a uma grade central."
Esse desafio definiu os corredores e junções da nave, dando a eles uma sensação industrial levemente deslocada que os jogadores podem sentir ao se movimentar por eles.
Uma Fatia de Vida
O interior da Emissário também foi pensado para parecer vivo — não apenas um espaço técnico estéril, mas um lugar onde as pessoas realmente vivem e trabalham.
"Para os interiores totalmente exploráveis, queríamos um pouco de personalidade", diz Yari.
"Você pode ver como a equipe trabalha e passa o tempo - até mesmo pequenos toques, como um bicho de pelúcia, ajudam a dar uma sensação de realidade."
Esses detalhes humanos acrescentam profundidade à nave e ajudam os jogadores a imaginar a vida cotidiana a bordo dela.
Do conceito à realidade
Das primeiras silhuetas à renderização final, a Emissário evoluiu por meio de inúmeras iterações, equilibrando discrição e resistência, utilidade e conforto. Muitas das formas e proporções dos primeiros trabalhos de Jerzy e Yari ainda são claramente visíveis na versão final da nave.
"A Emissário também nos levou mais longe do que nunca em termos de escala e complexidade interior", acrescenta o artista-chefe da Egosoft, Lino.
"Sempre tentamos subir o nível do quanto o design pode fazer as pessoas se sentirem realmente a bordo de nossas naves."
A Emissário incorpora o que faz de X4: Foundations um jogo especial: um design crível e funcional que parece um mundo à parte.
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